Uma fórmula de sucesso: descubra algo bastante genérico que você sabe fazer. Estipule metas altas; e as imagine desde já atingidas. Trabalhe duro dentro do âmbito da paixão (quando sabemos fazer bem, é porque temos paixão).
Digo genérico porque não servem habilidades isoladas, como construir pipas ou preparar bolos de chocolate. É preciso que se trate de uma característica primária sua. Exemplos: ser “caprichoso” (fazer tudo com minúcia e atenção), ser “profundo” (preocupado com temas filosóficos), ou tenaz, ou prudente, ou atencioso com pessoas, empático, etc. Eu poderia olhar cada um dos meus amigos e dizer: “este é do tipo empático” ou “este é um engenheiro nato”. O “engenheiro”, no caso, é só uma metonímia: ele poderá ser um excelente empresário ou advogado. O “intelectual” será um bom professor, se tiver paciência e empatia, ou então um matemático ou mesmo um jornalista.
Indicativo de que se tem uma habilidade é o interesse em determinados tipos de atividade. O talentoso lógico entende com rapidez problemas abstratos, e é capaz de passar a noite em claro resolvendo um problema cujo grau de apelo ao público médio é menor que zero. O comerciante revelar-se-á, desde pequeno, um ambicioso negociador, talvez trocando moedas no intervalo da escola até obter a melhor coleção. Se ignora essas habilidades e se força a se interessar por assuntos muito alheios a elas, fracassará certamente. Também o habilidoso fracassa; mas isso ocorre por motivos alheios à sua capacidade (como um empresário que sofre um derrame e se vê impossibilitado de se comunicar; ou um pianista que perde uma mão).
Leia o post na íntegra no blog Feliz Nova Dieta.
Sem sugestões de livros ( de lógica e/ou matemática) desta vez?
Horner, sugiro sempre o “Methods of Logic” do Quine. De matemática, tenho usado manuais elementares para a graduação (livros de aritmética e em geral apostilas de colégio não trazem real interesse). Se tem uma base mínima, “A Course in Universal Algebra” de S. Burris e H. P. Sankappanavar é uma excelente escolha. Abraço!