And the problem for Obama is that people tend to vote for a presidential candidate they feel personally comfortable with. If people aren’t comfortable with humor about Obama – if they’re reluctant to laugh at him for fear of being thought racist, or of crossing some line of political correctness – then some of them probably aren’t comfortable with him, period.
Palavras de Noam Sheiber que me parecem chestertonianas, a respeito das gozações que não deram certo (ao menos no caso da democrata New Yorker, em cuja capa foi publicada uma charge, vamos dizer assim, provocadora – fogo amigo?). Se não podemos tirar sarro, então há alguma coisa errada. Não é que devamos estimular a sátira de mau gosto que tanto se pratica, e muito menos o racismo ou a intolerância religiosa.
O perigo do politicamente correto começa pela ausência de senso de humor. Qual não foi a minha surpresa quando, ao procurar uma passagem de Chesterton sobre o assunto, aleatoriamente, encontrei de cara justamente essa aqui: “It is the test of a good religion whether you can joke about it”?
So’ um comentario rapido (e sem acentos): estou em NY e essa capa foi muito comentada por aqui. Quando vi o Obama se explicando na TV, pensei: “Ah, estou em Nova York, depois compro a revista’. O resultado foi que desde quarta-feira a New Yorker esta’ esgotada em todos os lugares. Fiquei sem a minha!
Abracos,
GMR
Mestre, o sr. foi embora, escapando mais uma vez da reunião de negócios…
Tenho propostas irrecusáveis a fazer.
Mande-me um email.
Ah, belo post, by the way.
Abraço!
Tem toda razão. Lembre dos Trapalhões. Era um crioulo bêbado, sacaneado por ser crioulo e bêbado, um veado, sacaneado por ser veado, um otário e um aproveitador. Mulher só aparecia porque era gostosa, e eles apostavam as gostosas. Tudo se resolvia em dinheiro e enganação. E eram ótimos.
E, veja só, a legião de crianças que não perdia o programa no final do dia de domingo (naquela época dormiamos todos mais cedo) não se tornou uma horda de aproveitadores racistas e homofóbicos. Havia liberdade no humor.
Hoje isso seria impensável.
Valeu