E não é que a revista está de cara nova? Claro, aproveitamos que estaríamos numa casa nova e demos uma reformulada no visual. Tomara que a mudança agrade. Quase enloquecemos nossos designers para deixarem a revista mais legível, mais dinânica e mais bonita sem perder espaço de textos — afinal, só existimos em função deles.
E vamos ao índice, que dá a primeira idéia do que com certeza é uma das melhores Dictas que já fizemos. Espero que vocês concordem…
Índice
Dicta&Contradicta
Principal
O poeta improvável – Uma conversa com Yves Bonnefoy, por Chris Miller
Ateísmo ou superstição – A inatualidade de um problema contemporâneo, por Rémi Brague
A moral em guerra, por Micheal Burleigh
Do lado de lá
Quatro ensaios sobre teatro, por David Mamet
Perfil
Pelos caminhos tortos de Marshall McLuhan, por Leandro Oliveira
Feliz nova dieta
por Julio Lemos
Filosofia
Linguagem degradada e cegueira pública, por Nelson Boeira
Ainda cabe falar de certo e errado?, por Renato José de Moraes
Sociedade
Quando a política do Oriente Médio invade o Campus, por Andrew Roberts
Cesare Battisti – Memórias de um homem condenado, por Anthony Daniels
Literatura
Yves Bonnefoy: para começar um tríptico, por Chris Miller
Sob a fúria de Netuno: Machado e o mar, por Rodrigo Duarte Garcia
J.D. Sallinger: sete regras simples para desaparecer, por Martim Vasques da Cunha
Em busca da catarse perdida, por Pedro Sette-Câmara
Poema
Alguma poesia, por Cláudio Neves
Poema Traduzido
Poemas inéditos de Yves Bonnefoy, tradução de Mario Laranjeira
Conto
A aranha, por Pedro Gonzaga
Conto Traduzido
A viagem, por Washington Irving
Cinema
Rohmer: A comédia humana de maneiras e idéias, por Jonas Lopes
Música
Diabolus in musica, por Bruno Gripp
Artes Plásticas
De lugares comuns e outros lugares – Os 30 anos do clássico de Arthur Danto, por Eduardo Wolf
Anatomia do poema
Por Jessé de Almeida Primo
Violoncelo, Camilo Pessanha
Soneto VII, Luís de Camões
Soneto XII de Shakespeare, tradução de Ivo Barroso
Soneto XXXII, Tasso da Silveira
Castelo interior – 105, Bruno Tolentino
Sátira
Como escolher uma amante, por Benjamin Franklin
Crônica
Um caipira em Nova York, por Guilherme Malzoni Rabello
LIVROS
O lançamento que não houve
O dia do Juízo – Whittaker Chambers e o destino do ocidente, por Túlio Sousa Borges
Genesis
Da mente heróica, por Giambattista Vico
Humor
Twitter, modo de usar, por Ruy Goiaba
Um artigo sobre Eric Rhomer! Bravo!
Prezados,
Parabéns pela parceria com o Grupo Record, e pelo conteúdo que se mantém de alto nível.
No entanto, a mudança no formato foi profundamente infeliz. Tudo bem quanto às novas capa e lombada. Mas a diminuição da altura e o aumento das colunas dificultam demais a leitura.
Provocam a incômoda necessidade de se escancarar a abertura das páginas para se conseguir ler o que vai nos finais de linhas das colunas direitas das páginas pares e nos inícios de linhas das colunas esquerdas das páginas ímpares. Não há mais margem praticamente.
O formato anterior era elegante e propiciava leitura confortável. Por favor, revejam essa mudança.
Olá, meus caros.
Parabéns pela parceria e pelo crescimento da revista. Que Deus abençoe esse crescimento e que a revista continue a dar bons frutos e ser a melhor revista de alta cultura do País, com conteúdo de qualidade. Fiquei contente também com textos de gente nova e importante. Muito bom terem colocado Vico no gênesis.
***
Ontem, tive a oportunidade de ver fisicamente o novo design da revista.
Depois de olhá-la com certa atenção, me veio a seguinte conclusão: a Dicta anterior era mais bonita, mais legível e mais agradável.
A capa da nova revista está boa, dinâmica, fluida e chamativa, propícia para o objetiva da revista. A lombada está muito boa também, com um tom meio clássico, belo.
Quanto ao formato, está um tanto agradável, mas a mancha de texto para este formato, a tipografia interna, do texto, está notavelmente ruim, quase sem margem, de modo que o texto não fica fluido para a leitura, mas sufocado, denso para ler, desagradável ‒ este é o primeiro pecado tipográfico. Nesse sentido, a Dicta anterior ‒ que já era bela ‒ era bem melhor para a leitura, bem mais agradável.
Quanto ao design interno com as ilustrações, usando duas páginas para abrir um texto, esta opção também não está boa: é como se a abertura do texto e sua arte fossem uma coisa e, o texto, outra. A Dicta anterior era muito boa nisso, pois casava as três coisas e a deixavam em grande coesão: arte, título e texto.
O último ponto que queria destacar é a numeração das páginas, que entra no texto. Em certos lugares o texto fica estranhamente quebrado, tem-se a impressão de que a numeração foi posta ali à força por falta de espaço, o que faz com que a mancha de texto não fique uniforme e agradável.
Enfim, esteticamente, o exterior está bom, mas o interior está sem dúvida ruim. O texto necessita de margens para fluir, para respirar. E uma pequena margem não resolve este problema.
Um abraço,