Já tentei ler alguns escritos seus (poucas vezes, é verdade). Não fui muito longe. Não sei se é uma questão puramente estilística, ou se é alguma diferença mais profunda na forma de pensar (afinal, trata-se de alguém que gosta de Merleau-Ponty!).
Mas sei que ele é alguém com coisas muito importantes a dizer, e com uma sólida formação por trás, que o permite dizê-las com propriedade e rigor filosófico.
Que boa oportunidade então de poder entrar em contato com seu pensamento de uma maneira mais informal! Aqui está a entrevista.
Olá.
Acho muito interessante essa abordagem do Charles Taylor de evidenciar, num debate, as diferenças e os contrastes entre os dois lados opostos, ao invés de focar nas semelhanças entre eles para se chegar a uma possível solução pacífica. Ao aceitar e encarar as diferenças, o foco do problema deixa de ser tanto as incompatibilidades entre os dois lados, e passa a ser a existência de respeito e de um desejo de diálogo suficientemente fortes a ponto de ultrapassarem a simples oposição de idéias. Mas, até que ponto lados conflitantes estariam dispostos a suspender temporariamente suas identidades em nome do diálogo?
Seguem dois links sobre o Charles Taylor:
http://www.gabrielferreira.com.br/index.php/charles-taylor-sobre-o-secularismo/
http://percaritatem.com/2009/07/14/charles-taylor-on-gadamers-contributions-to-philosophy/
Abraços.