Esta quinta parte da conversa com João Pereira Coutinho talvez seja a mais profunda e a mais reveladora. Agora, o espectador saberá que nosso lusitano favorito é um adepto do “desejo mimético” de René Girard (influências de Pedro Sette Câmara e Martim Vasques da Cunha, nossos girardianos de plantão?), admite a influência estilística de Eça de Queiroz em sua escrita e – alas! -, como qualquer jornalista que se preza, foi condenado na Justiça portuguesa por criticar um vereador. Mais uma prova que João não faz parte do armazém de secos e molhados (apud Millôr Fernandes) que se tornou o jornalismo brasileiro.
Acabou? Vontade de ficar ouvindo suas idéias por horas a fio….Papo bom demais!
Tomara que essa entrevista tenha, sei lá, umas 60 partes….
E que cada parte esteja melhor do que a outra, como tem
acontecido até agora.
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ESSE JOVEM, REALMENTE SABE O QUE FALA . PARABÉNS CHARÁ!
Excelente!
obs: sobre como aprender a escrever, parece o Coutinho está recitando o famoso artigo do Olavo de Carvalho sobre o assunto ao afirmar a importância da imitação. Talvez ele ache interessante essa coincidência…
Retificando o último comentário do entrevistador, segue artigo do Código de Processo Penal, em que se evidencia que no Brasil, como regra, a exemplo do que ocorre nos demais Estados de Direito modernos, os registros de condenação não permanecem “ad eternum”.
“Art. 748. A condenação ou condenações anteriores não serão mencionadas na folha de antecedentes do reabilitado, nem em certidão extraída dos livros do juízo, salvo quando requisitadas por juiz criminal.”
Abraço e parabéns pelo site!