A presença de Richard Dawkins na FLIP me lembra muito a de Simão Bacamarte na novela de Machado de Assis: insiste em querer parecer ser inteligente quando, na verdade, o que milita é mais uma variação da burrice irracional. Provas? Então leiam este texto de Theodore Dalrymple, por sinal também um não-crente, mas que mostra que o tal do “novo ateísmo” é de uma estreiteza assustadora.
O Dawkins criou uma religião e um deus “para chamar de seu” e se diverte (e, principalmente, ganha dinheiro) negando-o.
Um debate muito interessante sobre a existência de Deus que não encontro a transcrição em lugar algum foi o ocorrido em fevereiro de 2.000 entre o então Cardeal Ratzinger e o filósofo e editor da revista MicroMega Paolo Flores d’Arcais.
Tenho apenas o link de comentários desse debate que encontrei no site da Universidade Católica do Chile: http://humanitas.cl/html/destacados/mesaredonda/1.html ou http://humanitas.cl/html/destacados/mesaredonda/3.html
Caro Martim,
Obrigado pelo link. Sem dúvida, um excelente artigo!!
Alguns filósofos protestantes têm desafiado os argumentos do Dawkins e demonstrado sua fraqueza. Cito aqui o filósofo Alvin Plantinga (Notre Dame University) com o artigo “Dawkins, uma confusão” em http://www.apologia.com.br/?p=53 e William Lane Craig (Biola University) com os vídeos “O Delírio de Dawkins exposto 1 e 2″ em http://www.youtube.com/watch?v=aDlwYBitTJg&eurl=http%3A%2F%2Fwww%2Eapologia%2Ecom%2Ebr%2F%3Fp%3D263&feature=player_embedded e http://www.youtube.com/watch?v=vpRR-gzs7xg&feature=related . E não posso esquecer de mencionar os livros do teólogo Alister McGrath (Oxford University): “O Delírio de Dawkins” e “O Deus de Dawkins”. Obrigado e parabéns pela revista!