Se isso não é terrorismo, eu não sei o que é…

Leiam o trecho abaixo:

“Nidal Hassan is a hero. He is a man of conscience who could not bear living the contradiction of being a Muslim and serving in an army that is fighting against his own people. This is a contradiction that many Muslims brush aside and just pretend that it doesn’t exist. Any decent Muslim cannot live, understanding properly his duties towards his Creator and his fellow Muslims, and yet serve as a US soldier. The US is leading the war against terrorism which in reality is a war against Islam. Its army is directly invading two Muslim countries and indirectly occupying the rest through its stooges. Nidal opened fire on soldiers who were on their way to be deployed to Iraq and Afghanistan. How can there be any dispute about the virtue of what he has done? In fact the only way a Muslim could Islamically justify serving as a soldier in the US army is if his intention is to follow the footsteps of men like Nidal. The heroic act of brother Nidal also shows the dilemma of the Muslim American community. Increasingly they are being cornered into taking stances that would either make them betray Islam or betray their nation. Many amongst them are choosing the former. The Muslim organizations in America came out in a pitiful chorus condemning Nidal’s operation. The fact that fighting against the US army is an Islamic duty today cannot be disputed. No scholar with a grain of Islamic knowledge can defy the clear cut proofs that Muslims today have the right -rather the duty- to fight against American tyranny. Nidal has killed soldiers who were about to be deployed to Iraq and Afghanistan in order to kill Muslims. The American Muslims who condemned his actions have committed treason against the Muslim Ummah and have fallen into hypocrisy… The inconsistency of being a Muslim today and living in America and the West in general reveals the wisdom behind the opinions that call for migration from the West. It is becoming more and more difficult to hold on to Islam in an environment that is becoming more hostile towards Muslims. May Allah grant our brother Nidal patience, perseverance and steadfastness and we ask Allah to accept from him his great heroic act. Ameen.”

(Não entenderam? Usem o Joongle, como diria Júlio Lemos)

Isto foi dito por ninguém menos que Anwar al-Awlaki, um extremista islâmico que tem ligações com a Al-Qaeda. Para quem ainda não se descolou da realidade, o tal Nidal Hassan é o psiquiatra que resolveu, em um belo dia, disparar fogo contra soldados no quartel de Fort Hood, naquilo que, sem dúvida, é o maior atentado terrorista nos EUA depois do 11 de setembro. Detalhe: Hassan gritava em alto e bom som “Allahu Akbar”, que significa “Deus é grande” em alguma variação comum do árabe criptográfico que os extremistas resolvem usar.

Querem outro detalhe? Hassan trocou e-mails com Anwar. Se o exército sabia? Claro que sabia. Se ele fez alguma coisa? É claro que não. Qual foi a razão? Não sabiam se uma intervenção era necessária.

Agora, perguntem, quem é Anwar al-Awlaki? Vejam este singelo perfil dele e assustem-se com o que vem por aí.

Querem mais um susto? Pois saibam que Obamis aceitou no staff do seu governo justamente um lobista a favor do governo do Irã. Querem mais, ó tupiniquins que acham que isso não tem nada a ver com a nossa América Latrina? Pois saibam que  Hugo Chávez é mais do que um coleguinha de Mahmoud Ahmadinejad – e que talvez a visita deste cidadão (se é que ainda podemos chamá-lo disso…) por estas plagas não seja fruto do acaso.

(A propósito, é tragicômico ver como esses analistas de relações internacionais, soi disant “realistas”, não conseguem perceber o verdadeiro papel do Brasil na jogada. Não perceberam que Chávez é apenas o garoto de recados, o bobo da corte que será sacrificado em primeiro lugar quando tudo desandar – se desandar…)

Com isso, a única coisa que eu quero dizer ao sr. Presidente do Irã quando ele estiver aqui é o seguinte:

terrorista-fora

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