Se você quer saber o que realmente acontece na “mais-importante-eleição-presidencial-dos-últimos-tempos” (em outras palavras, a luta entre John white men´s burden McCain e Barack that´s not a nigger´s name* Obama), esqueça tudo o que leu na imprensa nacional. Leiam Roger Kimball que, em poucas palavras, resume a verdadeira questão por trás desta disputa:
“At bottom, this election is not about “change” or “experience” but about culture, which is to say it is about what we value as individuals and as citizens. It is about some very basic questions: what matters most in a society? How should we live our lives? What place does love of country, of family, of freedom have in the economy of our hopes and ambitions? The crises of the last several years–the threat of Islamic terrorism, economic instability, a newly rampant Russia and Iran–have pushed such questions out of the limelight. But Sarah Palin–the pro-life, gun toting, seriously religious hockey mom and aggressive political reformer–has suddenly brought them back into vogue. As Thomas Lifson notes, “Liberals have long lamented the existence of two nations in America. They are right to do so today, but in a way they never meant. It is not the divide between rich and poor which soon will be causing serious pain on the left. Sarah Palin’s pending nomination for Vice President is exposing the depth of the cultural divide between Middle America and the leftists who have taken over the education, media, and cultural establishment of our country.'”.
* Quem disse isso foi algum duplo mimético do rapper Ice-T ou algo da espécie. Não sei, não consigo me lembrar do nome do sujeito. Lamento em informá-los, caros amigos da comunidade afro-americana, mas meu conhecimento da “música negra” se restringe a apenas às obras de Robert Johnson, Blind Willie McTell, Charlie Parker, Miles Davis, Otis Redding, Marvin Gaye, Temptations e Michael Jackson (antes deste se transformar em Jacko the Wacko, é claro). By the way, se um rapper negro – uma das “castas” que mais criam guetos nos EUA – disse isso de Obama, logo logo teremos surpresas na eleição de Novembro.
Olá.
Sempre a mesma conversa: os pobres conservadores acuados numa “maioria silenciosa”, enquanto a esquerda é detentora dos meios de comunicação, a “liberal media”. Isso é um mito velho e desgastado. O que, porém, é certo, e o choque de visões implícito na eleição.
A “liberal media” é fato, não é “conversa”. Com exceção, talvez, da Fox News, tudo o mais, incluindo New York Times e Cia. não passa de esquerdismo “chic”. Por enquanto, os conservadores dominam o radio, detendo audiência muito grande perante o “homem comum” não engajado. Mas, não se preocupem, a Pelosi e Obama, juntos, vão dar um jeito nisso.