Nem Christopher Hitchens e muito menos Joãozinho Trinta me fazem sair das minhas férias.
Mas Vaclav Havel sim.
Ele morreu na madrugada de hoje, dormindo.
Se o mundo sente falta de uma bussola moral, ainda tínhamos Havel como norte, com suas peças e discursos que mudaram a história de um país (a Tchecoslováquia) sem usar uma manobra de violência física ou verbal.
(Esta opinião não é apenas minha. Tenho ninguém menos que Tom Stoppard ao meu lado)
Hitchens desponta para o esquecimento, apesar de seu talento inegável.
Já Vaclav Havel será alçado a partir de agora à redescoberta de uma vida que se manteve íntegra mesmo quando enfrentou o Poder que quer nos corromper a qualquer custo.
Sugiro aos leitores que, como homenagem a um verdadeiro grande homem, leiam nada mais nada menos “The power of powerless”, um ensaio que, por si só, poderia refundar toda uma nação.
R.I.P.
Dêem uma lida nisso e considerem uma possibilidade:
http://www.midiasemmascara.org/artigos/desinformacao/12680-uma-outra-visao-sobre-vaclav-havel.html
Hitchens disse uma vez que o fracasso em se encontrar as armas de destruição em massa, somente provava que elas estavam lá.
Ok. Mas quero lembrar e ele que é possível usar essa mesma argumentação para provar a existência do diabo
“Hitchens disse uma vez que o fracasso em se encontrar as armas de destruição em massa, somente provava que elas estavam lá.”
Mais um dito do chorado Hitchens: ““What can be asserted without proof can be dismissed without proof.”
De fato, Joãosinho Trinta era incapaz de tirar alguém das suas respectivas férias – por um motivo bem simples: ele ajudou a alegrar as férias de muitos e a dar empregos a outros tantos. Não sem razão, a “filósofa” Claudia Leite declarou há semanas que “não gostar de axé é normal; anormal é você se achar superior porque conhece John Coltrane ou adora o Metallica”. Ponto!
Ainda sobre o homem da lanterna mágica:
http://www.newyorker.com/online/blogs/newsdesk/2011/12/living-within-the-truth-vaclav-havel.html