Interessante artigo de Gary North, sobre músicos e intelectuais que trabalharam anos – ou décadas – a fio na mais completa obscuridade para serem fiéis a sua vocação, isto é, a um projeto cuja importância eles perceberam claramente e que ninguém mais no mundo se disporia a fazer. Após décadas de trabalho árduo, solitário e frequentemente não-remunerado, tendo criado uma obra respeitável ou completado um projeto visionário, morreram antes de alcançar qualquer fama (ex: o tradutor do código de Justiniano para o inglês). Mas o mundo lhes é imensamente grato pelos frutos de seus esforços. Graças à internet ou outras novas tecnologias, uma multidão pode agora se beneficiar deles.
Pois é. Pô, será que entro para este hall (sim, é um marketing pessoal) ao fazer a primeira tradução do sânscrito para o português dos “Aforismos da Matemática Védica”, vindos do Atharva Veda?! Uma coisa é certa, pareço-me com eles em matéria de “solidão e sem-remuneração”…
(Depois que li o post, não podia deixar de brincar… hehe)
Obrigado por divulgar esse artigo, Joel.
E a todos os leitores da D&C que neste momento estão trabalhando em seus próprios Códigos de Justiniano, o meu aplauso.
(Leonardo, se a sua tradução se materializar e de algum modo me chegar às mãos, eu a lerei com interesse. Eu e mais algumas pessoas, imagino. Desde já agradeço.)
Sensacional o post! Acessei o link e foi realmente impressionante a obra do juiz americano.
Interessante. Só faltou a menção da tradução do Digesto de Alan Watson, a melhor em inglês; não sabia desse ‘novo’ empreendimento, na surdina, desse advogado imigrante. Genial. Hoje não se fala mais em traduções integrais do Corpus Juris por um só tradutor; a nova tradução alemã, provavelmente a melhor de todas, está sendo coordenada por Okko Behrends e conta com uma penca de especialistas (e eles cometem erros!, muitos erros!). Heróico o que Fred H. Blume fez.